Adeus, Até já... Olá!

Hoje foi dia de adeus ao (agora) velho trabalho. Deitar papeis fora, pegar nos dicionários, livros técnicos, cds, fazer backups e sentir o adeus.

Despedir-me de alguns (poucos) que me dizem alguma coisa. Despedir-me da secretária, da planta que eu regava e a quem o PS chamava "a planta da inveja" e que eu regava para não ser algo de invejas maliciosas.

No final, surpreendi-me com a minha reacção. Estava à espera que fosse um momento de libertação, de felicidade, de leveza. E revelou ser um momento de nostalgia, alguma angústia e vieram-me as lágrimas ao canto do olho. Emocionei-me! Lembrei-me dos que por lá passaram. Senti que ia ter saudades. Senti que cresci muito profissionalmente e fiquei-lhes grata por me terem feito crescer. Mesmo sabendo que também deixei muito de mim por ali e que nem sempre, nem todos foram merecedores da lealdade e da garra que imprimi naquilo que fui fazendo. Chego ao fim e sinto a nostalgia do adeus.

E fiquei assim... a olhar para a secretária onde me sentei durante 2 anos e meio.

Foi aqui que trabalhei. E também foi aqui, neste sítio que cresci até hoje mais profissionalmente.

O quadro negro, daqueles de escola, era onde se organizavam ideias, onde se punham questões em cima da mesa, onde se faziam contas de engenharia complexas.

Hoje serviu para me despedir, no espaço deixado ao lado dos prazos de entregas de concursos, alguns deles deixados órfãos depois da minha saída.

E(Endorecursos)=mc 2 (massa crítica - ao quadrado!)

Saio com a sensação que tinha de sair. Mas saio também com a nostalgia do adeus, ou do até já, e já com saudades de alguns que por lá ficam e que por lá andaram.

Foi bom! Cresci! Agora vou crescer para outro lado. Mas primeiro... vou tirar uns diazitos de férias!