26 de março de 2009

Era um litro de verde máscara de argila por favor.

Um dia alguém, não interessa quem para o caso, decide pintar as paredes da sua casa.
Escolhe as cores, coisas básicas como o vermelho, o azul o branco e o rosa. Qual não é o espanto do dito individuo quando, já com o catalogo das cores à frente percebe que o difícil não será pintar, mas sim escolher as cores dentro das cores, os tons dentro das cores e os tons dentro dos tons.
Sim, porque estes senhores da Cin (passo o patrocínio) devem andar todos muito zen e a tirar cursos esquisitos.
Ora passo a explicar.
Um gajo escolhe cor-de-rosa, dentro dos rosas temos o rosa paixão, que digo-vos de fonte segura, depois de aplicado na parede fica roxinho. Pois é, queria uma parede rosa, pimba, toma lá uma roxinha que vai muito bem com o tom castanho da madeira. Temos ainda o rosa cetim, o rosa faísca e o rosa doce.
Elucidados?
Claro que sim, está-se mesmo a ver que cores são estas.
E se vos disserem: dentro dos vermelhos temos o sensual, o cipango e o nirvana. Obviamente que nas vossas cabecinhas fica claro como a água qual das três querem.
Nesta altura decidem ir buscar um dicionário para ajudar a decifrar os nomes de código das cores.
Há ainda também casos que provam que não há consenso na escolha do nome da cor quando nos aparecem cores como vermelho-púrpura na zona dos roxos. Ora ou é vermelho ou é púrpura, digo eu.
A coisa piora quando chegamos ao branco.
Caros amigos da indústria das tintas, branco é branco, não há cá branco marfim, branco creme ou branco quinoa.
Isto cá para mim é estratégia. Do género vamos baralhar o pessoal e por via das dúvidas eles levam tudo não vá o laranja vitamina ser mais próximo do simples laranja que o laranja tangerina.

3 comentários:

PaT disse...

Eu escolhi o Rosa Pop!

E o verde Wasabi!

Espectáculo!!

Papalagui disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Caty disse...

Eu não sei o que vocês pensam mas parece tudo nomes dos vernizes da Risqué...